Mecanismo de biodegradação: Poli (etileno 2,5-infrandicarboxilato) (PEF) é derivado de matérias-primas de base renovável, como açúcares vegetais, mas sua biodegradabilidade é influenciada pela estrutura química do polímero. Ao contrário de polímeros como PLA e PHA, que têm estruturas mais simples e alifáticas que são mais facilmente atacadas por enzimas microbianas, o PEF incorpora monômeros à base de furanos que o tornam menos suscetível à degradação microbiana rápida. A presença de anéis aromáticos no PEF oferece uma estrutura mais rígida, o que é benéfico em termos de estabilidade e propriedades mecânicas, mas torna o polímero mais resistente à quebra microbiana, diminuindo assim o processo de biodegradação. Embora este seja um benefício em aplicações em que a durabilidade é fundamental (como em embalagens e filmes), pode limitar sua eficácia em aplicações que requerem uma rápida biodegradação em ambientes naturais.
Condições ambientais para degradação: A biodegradação do PEF, como a mais da maioria dos plásticos biodegradáveis, é altamente dependente das condições ambientais em que é descartado. Para o PEF, o processo de degradação é mais eficiente em condições controladas, como as encontradas nas instalações de compostagem industrial. Nesses ambientes, temperaturas elevadas e presença de microorganismos específicos que são adaptados para quebrar os polímeros permitem que o polímero se degradasse ao longo do tempo. Por outro lado, plásticos como PLA e PHA são mais facilmente biodegradáveis sob uma ampla gama de condições, inclusive em ambientes naturais, como solo ou ambientes aquáticos, onde as populações microbianas são mais diversas. A estrutura mais complexa do PEF, no entanto, significa que pode persistir no ambiente por mais tempo que o PLA ou o PHA, particularmente na ausência de infraestrutura de compostagem industrial. Isso pode levar a preocupações com a capacidade do PEF de biodegradar totalmente em ambientes como ecossistemas marinhos, onde a poluição plástica já é uma questão significativa.
A comparação com o PLA: PLA (ácido polilático) é outro plástico biodegradável amplamente reconhecido feito de recursos renováveis, como milho ou cana -de -açúcar. A estrutura do PLA é mais simples, com monômeros de ácido lático que são mais facilmente divididos por microorganismos que ocorrem naturalmente em vários ambientes, incluindo ambientes de compostagem, solo e marinho. Isso faz do PLA uma opção biodegradável mais rápida em comparação com o PEF. A biodegradação do PLA geralmente ocorre dentro de alguns meses em instalações de compostagem, dependendo da espessura do produto, enquanto a taxa de biodegradação do PEF é mais lenta, particularmente sob condições ambientais fora da compostagem industrial. O PEF é mais estável e possui propriedades mecânicas superiores, como recursos mais altos de resistência e barreira, que podem ser benéficos para certas aplicações de embalagem. No entanto, ao considerar a sustentabilidade ambiental, a biodegradação mais lenta do PEF pode resultar em persistência mais longa em aterros ou habitats naturais, potencialmente levando a um impacto ambiental mais prolongado.
A comparação com o PHA: Poly -hidroxialkanoatos (PHA) representa um dos plásticos mais biodegradáveis disponíveis hoje. O PHA é produzido por bactérias através de processos de fermentação e exibe excelente biodegradabilidade em uma ampla variedade de ambientes, incluindo solo, água doce e ambientes marinhos. Ao contrário do PEF, que é mais lento ao biodegrado, o PHA se decompõe rapidamente em ambientes aeróbicos e anaeróbicos, minimizando sua pegada ambiental a longo prazo. A biodegradação mais rápida do PHA é uma vantagem clara nas aplicações em que o impacto ambiental é uma preocupação significativa, especialmente em ambientes marinhos, onde os resíduos plásticos são cada vez mais problemáticos. O PEF oferece maior resistência mecânica, propriedades de barreira superior e melhor estabilidade térmica, o que o torna mais adequado para aplicações que requerem durabilidade, como em certos tipos de embalagens de alimentos e bebidas. Embora o PEF não seja tão biodegradável quanto o PHA, continua sendo uma opção atraente para aqueles que priorizam o desempenho em relação à rápida biodegradação.